sábado, 13 de outubro de 2012

PLASMABLADE: UM NOVO BISTURÍ PARA AS CIRURGIAS?






Se você planeja ser submetido a uma cirurgia plástica, é tranquilizador saber que estão sendo desenvolvidos equipamentos modernos que podem tornar esta etapa mais fácil para seu corpo. Uma cirurgiã plástica em Houston acredita que ela usa uma ferramenta que faz uma enorme diferença para seus pacientes.

"Ele economiza tempo para eles! É mais seguro para o paciente, tem uma melhor cicatrização, menor tempo de inchaço, e menos trauma para seus tecidos, e eu acho que eles se recuperam muito mais rápido", explica a Dra. Azita Madjidi.

A médica está se referindo a uma ferramenta de alta tecnologia chamada de PlasmaBlade. Ele substitui pelo menos três dispositivos que ela usou antes. É um bisturi elétrico. Quando a Dr. Madjidi operava, costumava usar o "bisturi frio". Então, ela teve que usar um dispositivo de cautério elétrico para parar a hemorragia (sangramento).

"Normalmente, esse dispositivo tradicional aquece tecidos para 200 graus Celsius. Isso é quente e pode causar danos de calor para os tecidos da pele e subcutâneo.", diz Madjidi. Ela diz que o PlasmaBlade apenas aquece a 50 graus, por isso não faz a pele inchar como antes.

"Isso significa que o tecido está danificado e que seu corpo precisa se recuperar, causando inchaço e dor. Com PlasmaBlade, você não vê nenhuma carbonização, apenas corte limpo, quase sem sangramento. Você tem o melhor dos dois mundos , você não tem sangramento, dor e menos calor ", explica Madjidi. Antes, ela tinha que usar um dispositivo para remover a fumaça da cauterização. Agora, está tudo construído em uma máquina.

No Brasil, os hospitais de ponta contam com bisturis eletricos que produzem menos calor. Mesmo assim, é importante que o cirurgião sempre se atente para escolher a menor potência possível necessária para realizar a sua cirurgia. Esta tem sido nossa conduta em cirurgias e percebemos menos inchaço no pós-operatório.
Em nossa opinião, o PlasmaBlade ainda precisa passar por rigorosos testes clínicos e por diversos especialistas. Existe o risco de achar que ele pode ser "milagroso" e deve-se ter cautela na promessa de menos inchaço e dor. Isto é subjetivo e difícil de ser mensurado cientificamente. Mesmo assim, vale a tentativa de criar novos instrumentos, sempre visando o bem estar de nossos pacientes.

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