Novo adesivo cirúrgico reduz drásticamente o acúmulo de líquido depois de cirurgia plástica

Ver um amigo ou parente ser submetido à uma cirurgia plástica que não tem intercorrências é um grande alívio. No entanto, dependendo da cirurgia, acompanhar o pós-operatório com  tubos de drenagem de várias partes do seu corpo pode incomodar um pouco o paciente e acompanhantes.Tubos de drenagem tem sido um dos males necessários da medicina. Após o término de algumas cirurgias, é importante manter as camadas de tecido firmemente aderidas.Sem esse nível de adesão, o fluido irá acumular no espaço ferida."A formação de fluidos é o inimigo número um porque quando os tecidos se separam pelos fluidos, você não sabe como ele vai reagir", diz Dirk F. Richter, cirurgião plástico e presidente do departamento de cirurgia plástica em Dreifaltigkeits Hospital, em Wesseling, Alemanha. Quando a adesão forte no tecido se compromete, os  tubos de drenagem são o único recurso para se evitar a formação de seroma (líquido acumulado). No Brasil, o Dr. Baroudi foi o criador de pontos "fixadores" que também minimizam muito a formação do seroma. A criatividade e genialidade do Dr. Baroudi é até hoje respeitada pela grande maioria dos cirurgiões plásticos brasileiros.
No entanto, uma nova tecnologia que se tornou comercialmente disponível na Europa há dois meses, podendo mudar tudo isso.Nos últimos dois meses, Richter utilizou TissuGlu adesivo cirúrgico, um produto que pode ser o maior avanço na cirurgia plástica nos últimos anos, segundo ele. "É o que estamos esperando", diz ele. "A cirurgia, que é sempre um trauma, produz inchaço. E o inchaço produz fluido no vácuo do tecido. Os fluidos são o melhor ambiente para germes para produzir a infecção. "TissuGlu mantém as camadas de tecido no lugar e evita acúmulo de líquido, reduzindo assim a necessidade de drenagem.Um adesivo desenvolvido para procedimentos de cirurgia plástica, TissuGlu consiste em material biocompatível - um derivado de polímero adesivo de lisina uretano que realiza de preferência em um ambiente úmido - que pode ser dividido e assimilada de volta para o corpo. O benefício do TissuGlu reside na força de sua união adesiva, que a pesquisa tem demonstrado ser cinco vezes mais forte do que qualquer produto disponível comercialmente utilizado em tecidos moles procedimentos cirúrgicos.
Enquanto o produto ainda não é aceito pelo mercado americano (FDA) e brasileiro (ANVISA), vamos manter como conduta os sábios ensinamentos do Dr. Baroudi com seus pontos fixadores. Temos observado ótimo resultado com a sistemática ensinada por este ilustre médico brasileiro.

Ainda é inevitável o envelhecimento da face?

A seguir, algumas dicas do cirurgião plástico Marcelo Wulkan, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, de como retardar o envelhecimento da face e amenizar seus efeitos:

1-Exposição solar: vilão conhecido por todos os médicos, a exposição solar diminui a elasticidade da pele acentuando as rugas de expressão, principalmente ao redor dos olhos, testa e região do queixo. A recomendação é proteção solar diária com filtro solar (fator 30 no mínimo), óculos escuros e chapéu. Meninas, nada de bronzeador!

2-Cigarro: é um “veneno” para a pele. Além de ser a maior causa de mortes evitáveis no mundo (segundo a Organização Mundial da Saúde), torna a pele visivelmente mais amarelada e diminui o calibre dos vasos sanguínes do rosto. Com isso, dificulta a oxigenação da região assim como a absorção de vitaminas, nutrientes e minerais essenciais. Peelings e aplicação de lasers ajudam, mas o mais importante é parar em definitivo de fumar.

3-Nutrição: falando na absorção de nutrientes da pele, uma dieta balanceada sempre ajuda a manter a vitalidade da pele e estruturas faciais. Na dúvida, consulte um nutricionista.

4-Peso: o emagrecimento radical pode deixar o rosto exageradamente magro e escavado. Entre 30 e 40 anos, a falra de um mínimo de gordura facial pode deixar os olhos fundos. Aos 50, o resultado é semelhante, acrescido da flacidez cutânea. Para rejevenescer o rosto, usa-se a lipoenxertia estruturada na qual a gordura do próprio paciente é tratada e reaplicada na face. “As chances de rejeição são mínimas, pois a gordura é do próprio indivíduo”, explica Wulkan. Também pode-se programar a retirada do excesso de pele e o reposicionamento das estruturas profundas da face com o facelift com cicatrizes reduzidas. A dica é consultar um cirurgião plástico para avaliar se o seu caso pode se beneficiar com algumas dessas técnicas.

5-Stress: embora não seja um consenso entre os médicos, a vida agitada da sociedade moderna parece agir negativamente na aparência das pessoas. Nesse caso, respire fundo, tome um suco de maracujá, pratique yoga e seja feliz da maneira que puder.

6-Alcoolismo e drogas: fazem “secar” o rosto. Diga não as drogas e alcoolismo.

7-Reposição com células tronco: Com o tempo, perdemos a vitalidade do aspecto da pele. A lipoenxertia estruturada, além de repor o volume perdido, contém aproximadamente 5000 células tronco por grama de gordura. “As células-tronco vão se modificar em fibroblastos que vão produzir colágino e elastina. Enquanto os preenchedores com ácido hialurônico são totalmente absorvidos, parte da gordura tratada fica em definitivo na face”, explica Wulkan, coordenador do centro estético brasileiro-americano Wulkan-Hurwitz Center for Plastic Surgery.

8-Hidratação: Hidratação continua da pele facial ajuda na vitalidade da área. Opte por um hidratante sugerido para o seu tipo de pele, após avaliação com seu dermatologista de confiança.

9-Rugas discretas x Rugas profundas: as rugas que surgem durante a movimentação da face  podem ser amenizadas por toxina botulínica (ex: na testa e ao lado dos olhos). As rugas profundas podem se tornar menos aparentes com preenchimentos de ácido hialurônico (ou com lipoenxertia estruturada para resultados mais definitivos), peelings, laser.

10-Papada e excesso de pele pendente na face e pálpebras: apenas a cirurgia plástica pode remover o excesso de pele nas pálpebras. “Muitos cirurgiões preferem ser mais econômicos na ressecção de pele da região e apenas redistribuir a gordura abaixo do olho para não ficar com o olho profundo e sem vida”, salienta Wulkan. A papada pode ser amenizada com lipoaspiração seletiva da região e tração da pele com o facelift convencional ou com cicatriz reduzida.

Rinoplastia é uma das cirurgias plásticas mais procuradas pelos homens, segundo estudo.

Foi-se o tempo em que cirurgias plásticas eram consideradas exclusividade de mulheres. Os homens também estão de olho na aparência e topam realizar intervenções cirúrgicas para conseguir melhorias estéticas. Entre eles, a rinoplastia é o procedimento mais comum, conforme apontou estudo realizado na América Latina em 2007 pela empresa britânica TNS.
Segundo o estudo, uma parcela expressiva de pessoas considera realizar cirurgias plásticas, o que está ligado à grande importância dada pelos latinos à aparência física. Os brasileiros são os que mais valorizam o aspecto – 8,3 em uma escala de 1 a 10. As mulheres são mais vaidosas (pontuando 7,7 na escala), mas os homens não estão muito atrás (7,4, na mesma escala). Entre os procedimentos que escolheriam fazer, a surpresa: o número de homens que optariam por uma rinoplastia (45%) é três vezes maior que o número de mulheres (14%). Entre elas, a lipoaspiração do abdômen é a cirurgia mais desejada – foi a mais votada por 45% das mulheres, sendo seguida pelo implante nos seios, com 12%.
A explicação apontada é que, enquanto as mulheres não temem grandes mudanças estéticas, os homens estão mais interessados em cirurgias de pequeno porte, que resultem em uma aparência mais discreta e natural, como rinoplastia, blefaroplastia e ritidoplastia. No entanto, essas cirurgias são extremamente complexas para o cirurgião.

Embora o estudo seja de 2007, percebemos que a procura da rinoplastia por parte de pacientes do sexo masculino tem aumentado. O importante é ter bastante informação sobre a cirurgia e escolher sempre seu médico com cuidado, preferencialmente um cirurgião plástico da sociedade brasileira de cirurgia plastica (no entanto, otorrinos também estão habilitados para esta cirurgia). Aproveita a consulta para discutir se sua respiração pode ser melhorada pois cerca de 70-80% da população tem desvio de septo com ou sem alterações nos cornetos (carnes esponjosas).

Procedimentos estéticos minimamente invasivos: será que esta é uma nova tendência?

Os sinais de envelhecimento podem vir como um choque para muitos. Pálpebras caídas, pés de galinha, mandíbulas sem contorno, bochechas caídas ... ninguém gosta de aceitar que os seus anos estão se mostrando mais do que usualmente. Cirurgiões plásticos e a indústria de cosméticos há muito tempo oferecem soluções para essas imperfeições, alguns deles mais cientificamente comprovados do que outros. Muitas pessoas estão ignorando as abordagens mais tradicionais de plástica- cirurgia para face, lipoaspiração, blefaroplastia, abdominoplastia, entre outras; acabam optando por tratamentos menos invasivos.Segundo a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, o número de procedimentos de cirurgia plástica estética realizada caiu 16,7% entre 2008 e 2009. Ao mesmo tempo, os procedimentos minimamente invasivos foram responsáveis ​​por 66% de todos os procedimentos cosméticos realizada por cirurgiões plásticos em 2010.Tratamentos minimamente invasivos incluem injeções de gordura, cargas diversas, tratamentos a laser, peelings químicos e, claro, botox (toxina botulínica). Por serem procedimentos cirúrgicos que podem ser realizados sob anestesia local, estão cada vez mais disponíveis nos escritórios médicos de clínica geral e centros de beleza e até em medi-spas. Entretanto, a eficácia e segurança dependem de quem está realizando o procedimento. Apenas dermatologistas e cirurgiões plásticos da SBCP estão reconhecidamente habilitados para realizar estes procedimentos minimamente invasivos.A economia é certamente um fator relevante levado em consideração nas decisões dos pacientes para perseguir estes tratamentos não-invasivos. As pessoas geralmente têm menos dinheiro para gastar com procedimentos caros e menos empréstimos do cliente estão disponíveis para a cirurgia. No atual mercado de trabalho instável, muitos pacientes não estão dispostos a ser afastados de suas funções enquanto se recupera de procedimentos cirúrgicos; isto pode inclusive comprometer a sua situação de trabalho. Um estudo da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética revela que a maioria dos entrevistados que foram afetados pela economia estava retardando a procura por cirurgia plástica em um ou mais anos. É provável que esta tendência irá continuar enquanto a crise econômica mundial continuar.


Procedimentos estéticos devem ser feitos apenas em condições ideais de estado financeiro, de saúde e de trabalho. Não são obrigatórios e, portanto, podem ser feitos na hora certa. Converse com seu médico sobre isso e qual tipo de tratamento ter: plástica operatória ou minimamente invasiva? No entanto, os tratamentos não-invasivos não são necessariamente uma economia maior do que a cirurgia, porque eles fornecem apenas uma correção temporária. Muitos destes procedimentos devem ser realizados várias vezes a fim de sustentar uma melhora consistente na aparência.

Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica é um sucesso entre médicos

O Congresso Brasileiro de Cirúrgia Plástica que está realizado em Goiânia é, mais uma vez, um acontecimento de grande importância para os cirurgiões plásticos brasileiros.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é a segunda maior sociedade do gênero no mudo (os EUA é a primeira).

As aulas do congresso foram extremamente elucidativas e de qualidade. Pudemos nos atualizar sobre vários temas importantes. Essa reciclagem do nosso conhecimento é o que traz tranquilidade para podermos continuar oferecendo tratamento de qualidade e responsabilidade aos nossos mais importantes parceiros: nossos pacientes.

Dentre tantas aulas, destaco as novidades apresentadas pelo Dr. Pallua sobre lipoenxertia na face. Já realizamos procedimento parecido mas alguns detalhes mostrados por ele certamente podem maximizar ainda mais os resultados de todos. Outro assunto de grande interesse foi o contorno corporal pós obesidade com pouco descolamento. Achei muito interessante e vamos pesquisar mais sobre esse assunto.
Fico feliz em perceber que nossos cirurgiões brasileiros são dotados de grande criatividade e destreza operatória. Nossos mestres na área são, na minha opinião, os melhores do mundo. Parabéns aos cirurgiões brasileiros pela sua qualidade em todos os setores da plástica. 

Será que café pode ajudar na prevenção de câncer de pele? Bronzeamento artificial realmente é maléfico para a pele?

Pesquisadores do hospital Brigham and Women’s de Harvard, vão anunciar no10th Annual AACR International Conference on Frontiers in Cancer Prevention Research que o café pode ser um auxílio na prevenção do cancer de pele do tipo carcinoma basocelular.

O estudo prospectivo examinou os riscos de carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular (CEC) e melanoma em conexão com o consumo de café e encontrou um risco diminuído para apenas CBC.
Os pesquisadores descobriram que mulheres que consumiram mais de três xícaras por dia tinham uma redução de 20% no risco de carcinoma basocelular, e os homens que consumiam mais de três xícaras por dia tinham uma redução de 9% em comparação com pessoas que consumiam menos de uma xícara por mês.
Eles ficaram surpresos com a ligação inversa em casos de CBC. Os estudos em animais têm sugerido uma associação entre consumo de cafeína e o risco de câncer de pele, mas estudos epidemiológicos não têm mostrado conclusivamente os mesmos resultados.
Em outro estudo do mesmo hospital, pesquisadores confirmaram uma associação entre o uso de cama de bronzeamento artificial e um risco aumentado para três tipos de cancer de pele comuns - carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.
Os pesquisadores monitoraram o uso de bronzeamento artificial em mulheres do Nurses 'Health Study II, quando as mulheres tinham idade entre 25 e 35 anos de idade. Eles também acompanharam o uso da média geral em ambos os períodos em relação ao carcinoma de células basais, espinocelular e melanoma.
Os resultados mostraram que uso de bronzeamento artificial aumentou o risco de câncer de pele com um efeito dose-resposta. Em comparação com não usuários, o risco para o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular aumentou 15% para cada quatro visitas feitas à cabine de bronzeamento por ano; o risco de melanoma aumentaram 11%.
Pesquisadores da pesquisa dizem que estes resultados têm um impacto na saúde pública na prevenção do câncer de pele para todos os três tipos de câncer de pele e pode ser usado para alertar o público contra o uso futuro de camas de bronzeamento e promover restrições à indústria de bronzeamento artificial.

Esperamos que essas medidas também cheguem ao Brasil! E vale lembrar que o "sol natural" também deve ser evitado das 10:00 as 16:00 e sempre usar filtro solar (fator 30 pelo menos), chapéu e óculos escuros.
O melhor tratamento é a prevenção!