quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Plástica da região intima feminina tem benefícios estéticos e de melhora no conforto das pacientes

Cirurgia plástica íntima melhora desempenho sexual e aumenta a autoestima

Reconstrução na região íntima da mulher tem satisfação das pacientes em até 97,2% dos casos

O desconforto com a parte íntima tem levado muitas mulheres à mesa de cirurgia para fazer intervenções cirúrgicas na área genital feminina. Isso vem se tornando cada vez mais comum, uma vez que esse tipo de procedimento aumenta a autoestima da paciente e pode ajudar também em sua vida sexual, além de outros benefícios físicos.  

É difícil definir o que é “normal” na estética da vagina, já que isso depende de como a pessoa se sente em relação ao órgão. As queixas mais comuns entre as mulheres dizem respeito ao tamanho e/ou flacidez dos pequenos ou grandes lábios vaginais, assimetrias, escurecimento da mucosa e muito volume do monte pubiano. Essas alterações podem se tornar visíveis já na adolescência, época em que os hormônios estão em alta  - o humor e a autoestima ficam instáveis e as mulheres com mais dúvidas. “É uma cirurgia estética que pode ajudar no bem-estar;antes de realizar a cirurgia, a prioridade é descartar doenças na região vaginal que podem comprometer a saúde da paciente”, explica o cirurgião plástico Dr. Marcelo Wulkan (CRM-SP 108732), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Rhinoplasty Society e coordenador do Wulkan-Hurwitz Center for Plastic Surgery.

No Brasil, não existem estatísticas precisas sobre o tema.  
Em estudo feito no Department of Obstetrics and Gynecology do Intercommunal Hospital em Creteil-França,  dos 163 pacientes que se submeteram a cirurgia de redução dos pequenos lábios, 89% relatou satisfação estética e 93 satisfação funcional. Outro estudo com 177 pacientes do Caring For Women Wellness Center em Davis (EUA) apontou uma satisfação de até 97,2%. As indicações para a cirurgia incluíram o desejo de uma aparência melhor (94%), melhora da auto-estima (33%), sentir-se mais “normal”(31%) e melhorar o desconforto durante a prática de exercícios/penetração sexual (76%). “A história de restaurar a virgindade é mito. O objetivo da cirurgia é ajudar na parte estética da região íntima e na melhora do conforto pessoal durante atividades do dia a dia, prática de exercícios e relação sexual”, explica o Dr. Wulkan.

Segundo uma revisão feita pelo Dr. Wulkan sobre as principais técnicas de ninfoplastia, não existe uma que seja a melhor, e sim, uma escolha individualizada para cada caso. O primeiro passo é a avaliação médica e os exames essenciais de pré-operatório. “Após certificar que a paciente está em perfeitas condições físicas e emocionais, realizamos a cirurgia com anestesia local e sedação com duração média de 40 minutos. A cirurgia deve sempre ser feita em ambiente hospitalar.”, esclarece Dr. Wulkan. De acordo com o cirurgião plástico, após procedimento, há necessidade de higiene adequada da região e deve-se evitar relação sexual por aproximadamente 30 dias, para não interferir na cicatrização da área operada. A região fica inchada por várias semanas e é preciso tomar antibióticos e analgésicos para proporcionar conforto durante a recuperação.

 “A cirurgia plástica da região íntima feminina está se tornando cada vez mais comum e os estudos apontam para um grau de satisfação na parte estética e funcional é bastante alto”, finaliza Dr. Wulkan.

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