quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Técnica de camuflagem e uso de enxertos na ponta bulbosa durante a rinoplastia




Suturas (“pontos cirúrgicos) podem ser usadas ​​para estreitar uma ponta bulbosa. A ressecção conservadora da borda cefálica das cartilagens alares pode ser feita com cautela para este objetivo. Esta abordagem geralmente trata a deformidade bulbosa na sua dimensão horizontal. A preservação de pelo menos 6-8mm de cartilagem alar é importante para manutenção da passagem de ar pela válvula nasal.
Normalmente, associa-se a estas suturas outros pontos para esculpir ainda mais a ponta nasal (sutura interdomal). Cuidados devem ser tomados para se evitar aperto excessivo da sutura interdomal.
Alternativamente, uma única sutura transdomal que age como uma sutura horizontal pode ser colocada através de ambas as cúpulas das cartilagens alares; mantem-se o cuidado para que o nó fique “enterrado” entre as cúpulas.
As técnicas de sutura da ponta nasal são reversíveis durante a cirurgia nasal. Podem ser usados pontos absoríveis com o decorrer dos meses ou definitivos. A escolha depende do cirurgião, indicação e proposta da técnica escolhida.
Outra abordagem comumente feita na ponta nasal é o uso de enxertos. Muitos tipos de enxertos podem ser aplicados na ponta nasal, dependendo da anatomia e metas de cirurgia. Vantagens dessa técnica de enxerto de cartilagem incluem o reforço da ponta, maior definição e reversibilidade durante a cirurgia. Ou seja, caso não fique com o resultado satisfatório, o cirurgião poderá retirar o enxerto a qualquer momento.
Cartilagem do próprio paciente é geralmente o material preferido de enxertia. Cartilagem septal é o material mais comumente usado na ponta nasal. Cartilagem da orelha pode ser usada quando sua forma é preferível ou quando a cartilagem septal não está disponível. Cartilagem da costela é outra alternativa mas será discutida numa outra oportunidade.
Os enxertos utilizados podem ser esmagados e/ou ser biselados na borda para se camuflar; ou seja, para que fique pouco percepível o seu uso. Esta técnica de camuflagem pode ser associada ao uso de “cobertores” como fáscia tempora ou pericôndrio, especialmente em casos de pele nasal fina.

Técnicas combinadas

Normalmente, a rinoplastia não tem poucos tipos de abordagens ou regras simplificadas. Uma abordagem sofisticada e uma capacidade de usar várias técnicas são fundamentais. Uma técnica relativamente simples pode ser empregada num nariz levemente bulboso. No entanto, um certo número de técnicas podem ser necessários para casos mais complexos. A correta selecção de técnicas depende de uma análise detalhada da anatomia do paciente feita pelo cirurgião plástico de escolha. O Núcleo Avnaçado de Rinoplastia  (www.nucleoavancadorinoplastia.com.br )segue a abordagem citada acima para otimizar ao máximo o resultado da plástica de nariz. 

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